quarta-feira, 11 de setembro de 2013

II CONINTER


Informações: http://www.2coninter.com.br/ii-coninter

Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 - Desafios Atuais dos Feminismos

O Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 - Desafios Atuais dos Feminismos se realizará em Florianópolis, Santa Catarina, entre 16 a 20 de setembro de 2013 e será promovido pelo Centro de Filosofia e Ciências Humanas, pelo Centro de Comunicação e Expressão, bem como por outros Centros da UFSC, em parceria com o Centro de Ciências Humanas e da Educação da UDESC.
Fazendo Gênero 10 visa favorecer a articulação dos estudos de gênero com abordagens que envolvem outras categorias de análise como classe, raça, etnia e gerações; criar espaços de troca de experiências e diálogo entre investigadoras/es acadêmicas/os e aquelas/es ligadas/os a outras entidades e aos movimentos sociais; incentivar a participação de estudantes de graduação e de pós-graduação nas discussões travadas no campo dos estudos feministas e de gênero, possibilitando uma formação mais qualificada na área, e produzir conhecimentos que possam resultar em material bibliográfico a ser publicado em livros e periódicos sobre o tema.
A concepção geral do evento considera que, apesar dos avanços obtidos por meio das inúmeras lutas travadas pelas mulheres, muitos obstáculos persistem, alguns se re-configuraram, outros emergiram,  exigindo por isso mesmo o debate em torno dos Desafios Atuais dos Feminismos, os quais incluem, entre outros, a baixa participação das mulheres nas instâncias de poder político; as desigualdades de gênero no âmbito do trabalho e da distribuição de renda; as dificuldades enfrentadas no âmbito das lutas pelo direito ao aborto; as violências domésticas e institucionais de gênero; a grave situação das mulheres, principalmente de baixa renda, nos contextos pós-coloniais e transmodernos; as iniquidades em saúde; as contramarchas nas lutas pelos direitos LGBT e contra os efeitos de subordinação das interseções de gênero, classe, gerações, raça/etnia e deficiência; as assimetrias de gênero no âmbito da participação das mulheres na produção do conhecimento científico; a inserção significativa das mulheres nas mobilidades contemporâneas, etc.




Parceria com prefeituras levará água a 41 mil famílias do Semiárido

Oito estados nordestinos e parte de Minas Gerais serão beneficiados com a construção de sistemas simplificados de abastecimento de água em 336 municípios atingidos pela seca. Governo federal investirá R$ 135 milhões na ação
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Ubirajara Machado/MDS
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41 mil famílias do Semiárido vão ter acesso à água
Brasília, 10 – A presidenta Dilma Rousseff assinou nesta terça-feira (10) os termos de compromisso entre o governo federal e municípios do Semiárido para implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água que beneficiarão 41 mil famílias de comunidade rurais de baixa renda atingidas pela seca em nove estados do Semiárido. A iniciativa faz parte do Plano Brasil Sem Miséria e visa universalizar o acesso à água para populações mais pobres.

“Queremos uma garantia de água permanente, constante e sustentável. Mais uma vez, damos um passo para enfrentar essa questão de transformar a economia do Nordeste numa economia sustentável, capaz de conviver com a seca e garantir para essa região um processo de desenvolvimento contínuo”, destacou Dilma Rousseff.

Serão investidos R$ 135 milhões, por meio do Programa Água para Todos, em 336 municípios do Semiárido brasileiro, para implantação de 1.042 sistemas simplificados de abastecimento de água, como cisternas, kits de irrigação e pequenas barragens pluviais. Os estados beneficiados com os sistemas simplificados são Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Ao todo, o programa Água para Todos vai investir R$ 5 bilhões para universalizar o acesso à água para populações residentes em comunidades rurais.

Segundo a presidenta, a parceria com governadores e prefeitos é imprescindível para os investimentos estruturais e para garantir a segurança hídrica no país. “Precisamos diversificar a segurança hídrica, não atacar com uma só arma, e usar todas as formas possíveis de armazenamento de água. Temos que usar a melhor forma de tecnologia disponível para armazenamento”, afirmou a presidenta.

A assinatura dos termos de compromisso foi feita na presença do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e da ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) Tereza Campello. Ela destacou a importância dos programas sociais do governo para melhorar os níveis de renda e as condições de vida da população brasileira e, em especial, a da região Nordeste, que sofre com as consequências da estiagem.

“Conseguimos construir uma nova sistemática que permite que o Bolsa Família, daqui para frente, não aceite que nenhum brasileiro viva com um patamar de renda abaixo de R$ 70 por pessoa”, disse a ministra. “Graças a essa política, 22 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza; no Nordeste foram 14 milhões de brasileiros e, no Semiárido, 7,4 milhões de pessoas que saíram da extrema pobreza graças ao Bolsa Família”, lembrou Tereza Campello.

A ministra frisou que os programas de transferência de renda do governo investem por ano mais de R$ 11 bilhões para reduzir a pobreza no país e que os indicadores sociais no Nordeste melhoraram com o Bolsa-Família e com a políticas públicas de inclusão social. “Mas miséria não é só de renda. Estamos investindo em outra fase da miséria, que é a falta de água, e em especial a falta de água para beber. O Água para Todos tem o objetivo de universalizar o aceso à agua para beber e ampliar o acesso à água para produção no Nordeste brasileiro.” Criado em 2011, o programa já entregou mais de 370 mil cisternas no semiárido. A meta é entregar 750 mil até 2014.

Fonte: Ascom/MDS