terça-feira, 22 de junho de 2010

UNIMONTES: Colóquio Internacional "Recursos na lutra contra a pobreza: entre controle societal e reconhecimento social"

 A proposta de um Colóquio sobre a luta contra a pobreza insere-se, naturalmente, na tradição de pesquisa dos Organizadores e dos dispositivos científicos que eles animam em torno dos obstáculos que se opõem ao desenvolvimento social, das situações de pobreza e da exclusão social que daí resultam e das políticas e forças sociais orientadas para combatê-las. Sensíveis a todas as oportunidades de balanço e de mobilização de meios susceptíveis de promover a justiça social e a dignidade dos indivíduos e das comunidades na quais eles se inserem, associamo-nos de bom grado ao Ano Europeu da Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social que decorre durante este ano de 2010. Para lá, no entanto, do horizonte europeu e conscientes dos efeitos solidários e do interesse da comparação transnacional, gostaríamos de participar no esforço de reflexão que é feito sobre as novas orientações das políticas sociais no Brasil e na América Latina.

Num primeiro plano, procuramos reunir informação e construir conhecimento, por um lado, sobre as orientações e medidas de luta contra a pobreza, sobre os sentidos e metodologias dos investimentos consentidos pelos diferentes sectores, níveis territoriais e atores profissionais e, por outro lado, sobre os modos pelos quais as populações alvo das medidas se as apropriam e sobre os efeitos sociais diferenciados que esses modos de apropriação produzem.

Parece-nos, num segundo plano, que as motivações e os sentidos das medidas e dos instrumentos de intervenção, assim bem como as metodologias que permitem a sua implementação, não são fixados uma vez por todas no momento do ato legislativo, mas que, pelo contrário, essas motivações, sentidos e metodologias vão ter de ser reformulados, retraduzidos, atualizados… de acordo com as lógicas de intervenção dos diferentes níveis de ação e através dos diferentes atores e interesses que vão ser necessários para concretizar os programas e medidas de intervenção social. As tensões que se manifestam ao longo da aplicação de uma medida de intervenção podem ser percebidas considerando, por exemplo, os níveis e estatutos dos profissionais que as aplicam – desde a sua concepção até à própria produção do serviço; os diferentes níveis de territorialidade mobilizados; as categorias profissionais que nela participam; as representações das situações ou as ideologias específicas dos profissionais, até as diferenças que existem entre as lógicas da oferta das medidas e as lógicas da sua apropriação pelas populações alvo.

No que respeita, particularmente, a diferença entre a lógica da oferta e a lógica da apropriação das medidas, propomos valorizar a tensão susceptível de se produzir entre, duas forças. Por um lado, a preocupação e a necessidade que as instâncias de intervenção têm de formatar os comportamentos e as expectativas dos pobres (para os levar a construir modos de vida ou atitudes alternativas) ou, no mínimo, para lhes permitir utilizar os recursos propostos de acordo com os modos de apropriação mais valorizados socialmente. Por outro lado, a possibilidade e a necessidade que os pobres têm de, aderindo aos modelos propostos, receberem o reconhecimento social (a diferentes níveis) que transforma o seu estatuto na sociedade. Diferentes desfechos da ação podem constituir-se entre estas duas forças, se considerarmos a possibilidade de, por um lado, a adesão das populações alvo ao controle normativo inerente às medidas poder ser ou não efetivo e de, por outro lado, o reconhecimento social das mudanças dos comportamentos ou das expectativas dos pobres poder ou não ocorrer.

Os desfechos que resultam do cruzamento destas possibilidades sugerem várias possibilidades de dinâmicas da luta contra as situações de pobreza, Estas dinâmicas podem associar-se ao nível de conjunturas de situações e de medidas de intervenção precisas, de acordo com geometrias variáveis. Parece-nos que, para além dos seus efeitos macroeconômicos, o conhecimento destas conjunturas é fundamental para perceber o sentido das medidas e os seus efeitos possíveis sobre as estratégias de vida e os destinos das populações e das comunidades intervencionadas.

A problemática do Colóquio assenta assim na convicção de que as intervenções que visam a luta contra a pobreza produzem sempre uma tensão entre forças de controle social, que tendem a formatar os comportamentos e as expectativas das populações alvo de acordo com os padrões normativos socialmente valorizados e forças de diferenciação que tendem a discriminar as posições sancionando-as com estatutos sociais, recursos e modos de acesso aos recursos diferentes.

DATA: DE 26 A 28 DE AGOSTO
CAMPUS DA UNIMONTES
MONTES CLAROS-MG
INSCRIÇÃO:
Custos de inscrição  
Até o dia 31 de maio, o valor da inscrição será de R$ 70,00. Após o dia 31 de maio, o valor será de R$120,00 para Brasil, América Latina, Àfrica e Ásia. Para os demais (Europa, EUA, Canadá) o valor é de €$50 (cinquenta euros).

Conta Corrente para Depósito
Banco do Brasil, Agência 104-X, conta corrente 65.293-8.


Antes de 31 de maio:
70 reais para os participantes do continente sul americano, africano e asiático
50 euros para os demais continentes

Após 31 de maio:
120 reais para os participantes do continente sul americano, africano e asiático
50 euros para os demais continentes

FONTE: UNIMONTES

Voluntariado: Como usar as mídias sociais para incentivar a filantropia

As mídias sociais abriram um novo mundo de possibilidades para a filantropia. Nesse podcast do Social Innovation Conversations, a consultora Beth Kanter divide com os alunos de Administração da Universidade de Stanford dicas e técnicas específicas sobre como utilizar tecnologias como Twitter, Facebook, blogs e Flickr como ferramentas para angariar fundos durante campanhas.
Beth, que é autora do blog How Nonprofits Can Use Social Media e de um livro sobre o tema, usa como exemplo seu trabalInnovation Conversationsho, que tem levantado dinheiro para manter crianças carentes em orfanatos e escolas no Camboja. Ela ainda fala de conceitos como "re-tweeting" e "loops de aprendizagem" para reforçar seus próprios esforços filantrópicos.

Fonte: Ecodesenvolvimento

UFC: Grupo de produção em Economia Doméstica realiza seminários

O Departamento de Economia Doméstica convida a comunidade acadêmica para os dois últimos seminários do Grupo de Estudos e Produção em Economia Doméstica (GEPED) de 2010, a se realizarem nas tardes dos dias 18 e 23 de junho.
O 9º seminário ocorrerá no dia 18, às 15h, no auditório da Pró-Reitoria de Graduação (térreo da Biblioteca Universitária – Campus do Pici). O convidado será o Prof. Custódio Almeida, Pró-Reitor de Graduação da UFC, que abordará o tema "Viver a Universidade – UFC em foco".
Já o 10º seminário acontecerá no dia 23, às 14h, no Departamento de Economia Doméstica. Trará como palestrante a Profª Adryane Gorayeb, do Departamento de Geografia da UFC, para falar sobre o assunto "Elaboração de projetos de extensão".

Os interessados podem inscrever-se no dia e local de cada evento. Será emitido certificado de participação. Os seminários do GEPED são gratuitos e destinados a estudantes, professores e pesquisadores da área de Economia Doméstica.

O GEPED dá suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso, incentivando a produção acadêmica sobre o tema e a prática socioeducativa em ações de extensão.

Fonte: Profª Sande Gurgel D'Ávila, Coordenadora do GEPED e do Curso de Economia Doméstica - (fone: 85 3366 9663)

Segurança alimentar em risco pelos fenômenos climáticos

Condições adversas e outros fatores climáticos estão prejudicando as
colheitas dos agricultores salvadorenhos e de seus vizinhos na
América Central, o que põe mais pressão sobre a vulnerabilidade
alimentar que já afeta a região. A Guatemala integrou em 2009, pela
primeira vez, uma relação mundial, elaborada pela Organização das
Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), de países
que enfrentam perspectivas desfavoráveis para as colheitas.

O fenômeno climático Enos (El Niño/Oscilação do Sul) produziu entre
setembro e outubro de 2009 um déficit de chuva em toda a América
Central, prejudicando o plantio de cereais e feijões “de segunda
semeadura” em algumas partes da Nicarágua, Guatemala, Honduras e El
Salvador, diz o informe da FAO. O Furacão Ida, que açoitou parte da
região centro-americana em novembro do ano passado, afetou
consideravelmente a estrutura produtiva agropecuária. Em El
Salvador, as intensas chuvas deixaram 198 mortos, 15 mil
desabrigados e US$ 239 milhões em prejuízos.

“Todo meu esforço ficou arruinado, só se salvou um pouco da colheita
de milho”, disse à IPS Isidro Rivas, agricultor de 48 anos, oriundo
do Cantão Izcanal, cerca de 45 quilômetros a leste de São Salvador,
na jurisdição de Puerto de La Libertad. As chuvas alagaram suas
terras cultivadas com milho, sorgo, papaia e pimenta.

Além disso, Guatemala e El Salvador voltaram a enfrentar a força da
natureza com a passagem da tempestade tropical Agatha, no final de
maio. As perdas no setor agropecuário atingiram os US$ 6 milhões em
El Salvador, segundo dados oficiais. O impacto econômico total ainda
não foi calculado, mas será elevado, afirmou o secretário técnico da
Presidência, Alexander Segovia.

“Seja inundação ou seca, os extremos sempre prejudicarão os
rendimentos da agricultura. Sobretudo quando cerca de 60% dos grãos
básicos em El Salvador são cultivados em encostas”, disse à IPS
Edgar Cruz, do Instituto Interamericano de Cooperação para a
Agricultura (IICA). El Salvador, sempre deficitário na produção de
hortaliças, agora terá que aumentar suas importações em 30% para
atender a demanda, segundo a salvadorenha Câmara Agropecuária e
Agroindustrial (Camagro), citadas pela La Prensa Gráfica.

A Camagro diz que o país, no início do ano, importava seis em cada
dez hortaliças consumidas, mas agora, com os estragos deixados pela
Agatha, importa nove em dez. Já há registro de altas nos preços dos
vegetais nos mercados do país. “A forma mais prática de medir o
nível de segurança alimentar é detectando se o país é
autossuficiente na produção de um bem em particular, isto é, se
produz a quantidade suficiente para atender o consumo nacional de
seus habitantes”, afirmou Cruz.

O panorama para o futuro não é animador. Espera-se uma temporada
chuvosa muito ativa no Mar do Caribe e no Oceano Pacífico, segundo
previsões da Universidade Estatal do Colorado, nos Estados Unidos,
divulgado no dia 2. São esperados, em média, 18 ciclones tropicais
no Oceano Atlântico e 12 no Pacífico. Muitos camponeses e pequenos
agricultores não têm os meios necessários para se recuperar dos
estragos deixados em suas lavouras pelas chuvas.

“Estava preocupado. Sem colheita não há dinheiro, e sem dinheiro
passamos fome”, disse o agricultor Rivas, que vive com sua mulher e
cinco filhos. Sua família foi uma das 3.136 beneficiadas, nos
departamentos de La Paz e La Libertad, no centro do país, por um
programa impulsionado pela FAO, iniciado em dezembro do ano passado.
A ideia foi restabelecer os meios de subsistência das famílias que
perderam tudo por causa da chuva, por meio de hortas caseiras,
criação de galinhas poedeiras e entrega de sementes de feijão.

Para as hortas caseiras, o programa deu a cada família 25 libras de
fertilizante, uma enxada, uma pá, um instrumento para furar o solo,
sementes de rabanete e de ejote (uma variedade de feijão) para
plantar em uma área de 50 metros quadrados. Este componente foi
coordenado com o governamental Centro Nacional de Tecnologia
Agropecuária e Florestal (Centa), que também forneceu sementes de
feijão e pepino. Além disso, foram entregues a cada família dez
galinhas poedeiras, um galo e arame para a cerca. A doação incluiu
um kit veterinário com vacinas e vitaminas para cada 25
beneficiados.

A maioria dos favorecidos no Cantão Melara, em La Libertad, é de
mulheres. Embora se dedicassem antes à criação de aves, agora
tiveram de entrar de cheio, pela primeira vez, em tarefas agrícolas.
“Nunca fiz isso. Nem sabia como plantar pepino. Deu até bolhas nas
mãos de tanto trabalhar a terra”, contou Rosa Olivia Amaya, de 28
anos. Agora que tem animais e horta, diz que passou a preocupação
que tinha após a passagem do Furacão Ida: dar de comer aos seus
filhos.

Contudo, os agricultores de Melara viram como, meses depois das
primeiras colheitas, a Agatha os fez perder 50 metros quadrados da
plantação de pepino, uma área pequena em relação a todo o projeto. A
tempestade também arruinou depósitos de fertilizantes, segundo o
engenheiro agrônomo Luis Valladares, do Centa.

Redução de geleira pode gerar escassez de alimento na Asia

Cerca de 60 milhões de pessoas vivendo no entorno da cordilheira do
Himalaia deverá sofrer com falta de água nas próximas décadas em
consequência da redução nas geleiras, informa um estudo divulgado
nesta quinta (10) na revista "Science".

O impacto da redução nas geleiras, porém, será menor do que
anteriormente estimado pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas) da ONU.

O motivo da diferença, segundo os autores do estudo, é que algumas
das bacias que cercam os Himalaias dependem mais da água das chuvas
do que do derretimento das geleiras para se manter.

As bacias que dependem fortemente das geleiras, como as dos rios
Indus, Ganges e Brahmaputra, que cobrem o sul da Ásia, podem sofrer
um declínio hídrico de cerca de 20% até 2050.

O rio Amarelo, na China, por outro lado, poderia testemunhar um
aumento de 9,5% nas precipitações em consequência das mudanças
climáticas.

"Mostramos que apenas algumas áreas serão afetadas", afirmou Marc
Bierkens, professor de Hidrologia da Universidade de Utrecht, que
conduziu o estudo junto com Walter Immerzeel e Ludovicus van Beek.

Debate


O estudo é um dos primeiros a examinar o impacto da redução no
tamanho das geleiras nas bacias hidrográficas do Himalaia. O
resultado deverá esquentar o debate sobre a capacidade de mudanças
climáticas devastarem bacias hidrográficas.

Grande parte dos cientistas concorda que as geleiras estão
derretendo a um ritmo acelerado a medida que as temperaturas
aumentam.

E a maioria associa esse aquecimento diretamente ao aumento nas
concentrações atmosféricas de gases-estufa.

Contudo, algumas geleiras, como as do Himalaia, poderiam existir por
séculos em um mundo mais quente.

Mas mais de 90% das geleiras do planeta estão recuando, com grandes
perdas já observadas no Alaska, Alpes, Andes e outras cordilheiras,
segundo pesquisadores dos EUA e Europa.

Relatório do IPCC


Alguns cientistas foram criticados por erros contidos no relatório
do IPCC, divulgado em 2007. O relatório sugeria que as geleiras do
Himalaia desapareceriam até 2035.

Birkens e colegas afirmaram que governos na região deveriam se
preparar para as secas que são esperadas, incentivando o cultivo de
espécies que necessitam de menos água, o uso de práticas de
irrigação mais racionais e a construção de grandes tanques para o
armazenamento de água.

"Estimamos que a segurança alimentar de 4,5% da população total será
ameaçada como consequência da redução na disponibilidade de água",
escreveram os autores. "É preciso, portanto, priorizar o crescimento
na produtividade com água."


Fonte
: Folha de S. Paulo

terça-feira, 15 de junho de 2010

Projeto que qualifica jovem rural tem início nas regionais Emater-MG

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) retoma trabalho com a juventude rural no estado. Este ano o Projeto Transformar – Uma nova Minas com a Juventude rural, que tem por objetivo formar jovens empreendedores e gerar ocupação e renda no campo, será integrado à 2ª Semana da Juventude Rural, entre os dias 11 e 15 de julho, durante a 81ª Semana do Fazendeiro, em Viçosa. A iniciativa inclui jovens das regionais Emater-MG de Viçosa, Ponte Nova e Manhuaçu, por meio de uma parceria entre a empresa pública mineira e a a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O Transformar é um projeto alinhado às diretrizes estabelecidas pelo Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) do Governo de Minas.
O projeto, que capacita jovens rurais, será implementado em duas etapas: a etapa presencial e a complementar. A etapa presencial começa nesta semana, com a reunião de 50 jovens, filhos e filhas de agricultores familiares de cada região. Em Viçosa, esse encontro será realizado na próxima quinta-feira, 10 de junho, no Centro de Ensino e Extensão da UFV. Em Manhuaçu, essa etapa será realizada no dia 11 de junho e em Ponte Nova, no dia 14 de junho. Neste momento, serão abordadas discussões sobre políticas públicas de juventude, gestão social e agricultura familiar.
Em julho, esses 150 jovens se reunirão com mais 60 jovens de Escolas Famílias Agrícolas durante a 2ª Semana da Juventude Rural na UFV para continuar a etapa presencial. Serão realizadas trocas de saberes. Os participantes também terão acesso a oficinas sobre construções ecológicas (tijolos e pinturas), produção de álcool, óleo vegetal e energia solar. Além disso, os jovens terão cursos sobre agroindústria, associativismo e cooperativismo, cafeicultura, olericultura, bovinocultura, fruticultura, criação de pequenos animais (apicultura, avicultura e piscicultura), e culturas de milho, feijão e arroz. Este momento servirá para que o jovem tenha uma visão geral dos temas de interesse, aprendendo mais sobre as atividades, produções e possibilidades de mercado.
Em um último momento, haverá a discussão e a construção coletiva de uma proposta de trabalho. Os jovens, já compreendendo o contexto das políticas públicas e tendo informações sobre atividades produtivas e geradoras de renda, irão construir seus próprios projetos produtivos, que serão desenvolvidos durante a etapa complementar em seus respectivos municípios, com o auxílio das equipes locais. Os jovens que cumprirem toda a carga horária de capacitação do Transformar poderão obter crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para financiar a compra de equipamentos e investir na propriedade da família. 

Fonte: 
Assessoria de Comunicação da Emater-MG
Núcleo de Imprensa
Jornalista: Terezinha Leite
Estagiária: Titina Maia
(31) 3349-8021 // 8241

Emprego na Prefeitura de Vitoria-ES

Segue abaixo link sobre concurso pra Economista Doméstico na Prefeitura de
Vitoria_ES.

http://legado.vitoria.es.gov.br/secretarias/administracao/conc_editais.htm

É só abrir e clicar no edital nº 064/2010.

Fonte: Ana Lidia Coutinho Galvão/ Coordenadora do Curso de Economia Doméstica-UFV

A PAZ FUNDADA NO PARADIGMA DO CUIDADO

Fatores de violência e de empecilhos à paz são, entre outros, a
vontade de poder de um pais sobre outro, o patriarcalismo cultural
que ainda marginaliza a mulher e a exploração da natureza em vista
do benefício material. O patriarcalismo enfraqueceu a dimensão do
feminino que nos faz a todos mais sensíveis, rebaixou a inteligência
emocional, nicho do cuidado e da experiência ética e espiritual.

Essa parcialidade, negando a dimensão da anima (o feminino) não
deixou de afetar fortemente a ética. O núcleo da moralidade clássica
herdada dos gregos e aperfeiçoada por Kant, Habermas e Rorty tem por
base inconsciente a experiência do animus (masculino). Por isso ela
se funda sobre duas pilastras básicas: na justiça que se expressa
nos direitos e nos deveres dos homens (deixando invisíveis as
mulheres) e na autonomia do indivíduo, na idéia  de que somente um
ser livre pode ser um ser ético.

Ora, esta visão é parcial pois deixa de fora  dimensões
fundamentais, próprias mas não exclusivas do feminino (anima), como
as relações afetivas que se dão na família, com os outros, com a
natureza e com todos com os quais nos sentimos envolvidos. Sem tais
relações a sociedade perde seu rosto humano. Aqui mais que a justiça
vigora a categoria maior que é a do cuidado. O cuidado é um
paradigma que se opõe ao da dominação. É aquela relação que se
preocupa e se responsabiliza pelo outro, que se envolve e se deixa
envolver com a vida em suas muitas formas, que mostra solidariedade
e compaixão, que cura feridas passadas e previne feridas futuras.

A base empírica é a experiência, tão finamente analisada pelo
psicanalista inglês D. Winnicott, de que todos necessitamos de ser
cuidados, acolhidos, valorizados e amados e desejamos cuidar,
acolher, valorizar e amar. As portadoras privilegiadas, mas não
exclusivas, desta experiência são as mulheres. Elas estão ligadas
diretamente à vida que precisa de cuidado como na maternidade, na
alimentação, no desvelo na enfermidade, no acompanhamento da
educação. Estas características são próprias do princípio feminino
(anima) que se encontra também no homem e que as realiza a seu
jeito.

No transfundo desta ética do cuidado há uma antropologia mais
fecunda que aquela tradicional, base da ética dominante: parte do
caráter relacional do ser humano. Ele é um ser, fundamentalmente, de
afeto, portador de pathos, de capacidade de sentir e de afetar e de
ser afetado. Além da razão intelectual (logos) vem dotado da razão
emocional, sensiível e da razão espiritual. Ele é um
ser-com-os-outros e para-os-outros no mundo. Ele não existe isolado
em sua esplêndida autonomia, mas vive sempre dentro de redes de
relações concretas e se encontra permanentemente conectado. Não
precisa de um contrato social para poder viver-junto. Sua natureza
consiste em viver comunitariamente.

Sem dúvida, para termos uma cultura da paz duradoura precisamos de
instituições justas. Mas o funcionamento delas não pode ser formal
nem burocrático, mas humano, cuidadoso e sensível aos contextos das
pessoas e de suas situações. Mais que tudo, devemos nutrir uma
cultura generalizada do cuidado para com a Terra, para com as
pessoas, especialmente, as mais vulneráveis e nas relações entre os
povos para evitar a guerra.

Ao invés do ganha-perde passa a funcionar o ganha-ganha. Com esta
estratégia, se diminuem os fatores de tensão e de conflito. Para que
se chegue à paz são relevantes as virtudes assumidas
conscientemente, como a transparência, a disposição ao diálogo e à
escuta, a acolhida calorosa do outro. Isso o presidente Lula o
enfatizou ao abordar a questão do Irã sob ameaça da truculência
norte-americana e de seus aliados por causa do enriquecimento do
urânio para fins pacíficos (pretexto para controlar o petróleo e o
gás).

Mas há uma dimensão subjetiva e espiritual que reforça a busca da
paz. É a capacidade de perdão e de esquecimento de velhas rixas e
conflitos. Hoje que as culturas se encontram, deixam manifestas as
tensões históricas que separam os povos. O olhar deve ser dirigido
para frente na construção da nova relação fundada numa aliança de
cuidado entre todos.

Está dentro das possibilidades de nosso ser viver esse tipo de
humanismo necessário. É a condição da paz duradoura, vista já por
Kant como o fundamento da República Mundial.

Fonte
: Walter Batista Junior
Eng. Agrônomo MSc Fitotecnica
Doutorando UFV/DEA - Mudanças Climáticas

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Economia Doméstica oferta serviços à comunidade

O Departamento de Economia Doméstica da UFC promoveu, neste último sábado (5), entre 8h e 12h, uma manhã de prestação de serviços à comunidade na praça do bairro Gentilândia.

A iniciativa, realizada pelo Núcleo de Educação do Consumidor e Administração Familiar (Educon), é resultado de parceria com a Rede de Consumidores Responsáveis do Benfica e com entidades do Fórum Permanente de Defesa do Consumidor do Estado do Ceará (FPDC), como a Vigilância Sanitária de Fortaleza, a Associação Brasileira de Economia Doméstica e o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor do Ceará (Procon-CE).

A programação inclui oferta de atendimento jurídico e educacional, distribuição de material informativo sobre educação ambiental e atividades de incentivo ao consumo consciente.

Estão previstas ainda oficinas sobre lixo e meio ambiente, consumo consciente e aproveitamento integral dos alimentos. Gratuitamente, os visitantes receberão orientação sobre como evitar o desperdício e como manter uma alimentação saudável.

O evento contará ainda com a presença de equipes dos projetos Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc), e Cozinha Brasil, do Serviço Social da Indústria (Sesi).

Mais informações podem ser acessadas no blog do FPDC (www.fpdcce.blogspot.com) ou através dos e-mails educon@ufc.br Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email e fpdc.cepresidencia@gmail.com. Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email .



Fonte: Profª Shandra Carmem Aguiar, Coordenadora do Núcleo de Educação do Consumidor e Administração Familiar (Educon) - (fone: 85 3366 9474)

II Semana Nacional de Economia Doméstica

TEMA: AGRICULTURA FAMILIAR COMO POLÍTICA PÚBLICA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DATA: 10 A 13 de agosto de 2010
LOCAL: CEGOE/UFRPE


APRESENTAÇÃO
A Economia Doméstica tem seu enfoque na promoção da melhoria da qualidade de vida do individuo, da família e da comunidade. O meio no qual está inserido o ser humano é seu objeto de análise, pensando o desenvolvimento local e regional numa perspectiva sustentável como uma necessidade para a manutenção da vida e a globalização pensada de modo sustentável pode ser considerada como um dos grandes desafios do mundo atual.

Estudiosos/as, Cientistas e Sociedade Civil vem ao longo de décadas refletindo temas referentes a manutenção de nosso planeta, no que diz respeito as transformações climáticas, sociais, ambientais, políticas e econômicas. Assim, durante a II Semana Nacional de Economia Doméstica pretendemos debater o tema agricultura familiar como política pública para o desenvolvimento sustentável.

Serão abordados temas como: Agricultura Familiar; Políticas Públicas; Sustentabilidade; Economia Solidária, Soberania Alimentar, Consumo e Qualidade de vida numa perspectiva de classe, Gênero, Raça/Etnia e Geração.

O diferencial nesta edição da Semana Nacional de Economia Doméstica é a realização da Feira de Economia Solidária, cuja finalidade é promover o intercambio entre os/as participantes, proporcionando oportunidade de divulgar e comercializar sua produção. Além disto, realizar rodas de conversa e oficinas, como um espaço de troca de experiências e vivências, com a participação de artesãos e artesãs, agricultores/as familiares, estudantes, gestores públicos, instituições públicas, movimentos sociais e ONGs.



OBJETIVO GERAL
• Promover debates e discussões acerca do tema Agricultura Familiar como Política Pública para o Desenvolvimento Sustentável entre os/as profissionais e estudantes de Economia Doméstica, estudantes de outras áreas do conhecimento, agricultores familiares, Organizações Governamentais e Não-Governamentais e sociedade em geral.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar as Políticas Públicas para Agricultura Familiar nos âmbitos local e regional para planejar ações extensionistas;
• Refletir sobre a formação do/a Economista Doméstico para ações de Extensão Rural e Urbana com foco na Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável;
• Oferecer o curso de Formação em Economia Solidária;
• Promover oficinas práticas e teóricas de temas relacionados com a Economia Doméstica e Economia Solidária;
• Realizar a feira de Economia Solidária cuja finalidade é promover o intercâmbio entre os/as participantes, oferecendo oportunidade de divulgar e comercializar a produção, bem como um espaço de troca de experiência.
• Promover a divulgação do Curso de Economia Doméstica e a atuação profissional no âmbito das políticas públicas de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável;
• Continuar as discussões do XX Congresso Brasileiro de Economia Doméstica visando ações concretas da atuação e inserção do/a profissional no mercado de trabalho.



PROGRAMAÇÃO DA II SEMANA NACIONAL DE ECONOMIA DOMÉSTICA
DIA 10 DE AGOSTO DE 2010
MANHÃ:
8:30 - Inscrições e credenciamento
10:00 - Reunião da Diretoria da ABED
12:00 - Almoço
TARDE:
14:00 - Solenidade de Abertura
15:00 às 16:00 - Mesa-redonda: Agricultura Familiar como Política Pública para o Desenvolvimento Sustentável
Palestrantes: Francisco Roberto Caporal
José Coimbra Patriota Filho: Secretaria de Desenvolvimento e Articulação Regional de PE
Maria de Fátima Massena de Melo: Economista Doméstico, Profª do Deptº de Ciências Domésticas-UFRPE (Coordenadora/Debatedora).
16:00 - Debate
16:30 - Confraternização e apresentação cultural
17:40 às 20:00 - Reunião de Coordenadores/as, Diretores/as do curso de Economia Doméstica e Representantes de Classe.
Coordenadora: EDs de outros Estados
Relatoria: EDs de outros Estados

DIA 11 DE AGOSTO DE 2010
MANHÃ
8:00 - Oficinas e mimi-cursos - atividade paralela
8:00 às 9:00 - Relatos de Experiências (convidar Eds de outros Estados para apresentar seus relatos).
Coordenadora: Daisyvângela-Economista Doméstico/Profª do Deptº de Ciências Domésticas/UFRPE
9:20 - Debate
9:40 às 11:10 - mesa-redonda: Os projetos e Programas Governamentais de Agricultura Familiar sob a Ótica do/a Agricultor/a e do/a Economista Doméstico como Extensionista Rural
Palestrantes: Andréia Butto-MDA
Djalma Paz-Prefeito do Município de Glória do Goitá
Representante Agricultor/a Familiar
Nayra Luiza- Economista Doméstico; Extencionista/IPA
11:10 - Debate
12:00 - Almoço
TARDE
13:30 - Roda de conversa: (para cada roda de conversa-02 Coordenadores/as e 02 Relatores/as)
Coordenadores/as: Márcia Paz(1); Fatima Massena(2); Roberto José; Mª Vicência Tenório(3); EDs de outros Estados
Relatoria: EDs de outros Estados
•1. Roda de Conversa: TEMA: Urucum como atividade lucrativa na Agricultura Familiar
Convidados/as: Gestores/as; Agricultores/as; Secretarias de Agricultura Municipais; IPA; Curso de Agronomia
•2. Roda de Conversa: TEMA: A pesca artesanal como geração de renda para mulheres pescadoras.
Convidados/as: Pescadoras; curso de engenharia de pesca; IPA; SEAP; CPP
•3. Roda de Conversa: TEMA: Agricultura Familiar: Consumo e comercialização.
Convidados/as: Curso de E.D e Agronomia; Agricultores/as Familiares.
4. Roda de Conversa: SUGESTÃO relaciona ao tema
16:30 às 17:40 - Mesa-Redonda: Economia Solidária e as Políticas Públicas na Perspectiva da Sustentabilidade
Palestrantes: Rosana Oliveira Pontes de Souza - Artesã/Representante dos Empreendimentos de PE no Fórum Brasileiro da ECOSOL/Conselheira do Conselho Estadual da ECOSOL de PE/Representa o Fórum Brasileiro da ECOSOL no Mercosul.
Roberto Marinho - Profº; Diretor de Fomento da Secretaria Nacional de Economia Solidária/ECOSOL:Ministério de Trabalho e Emprego
Kátia Sette:
Raquel Aragão Uchoa - Economista Doméstico/Profª do Deptº de Ciências Domésticas-UFRPE (Debatedora/Coordenadora).
17:40 - Debate
18:00 - Intervalo
18:20 às 20:00 - Reunião de Coordenadores/as, Diretores/as do curso de Economia Doméstica e Representantes de Classe
Coordenadoria: Economista Doméstico
Relatoria: Economista Doméstico

DIA 12 DE AGOSTO DE 2010
MANHÃ:
8:00 - Curso de Formação em Economia Solidária - atividade paralela
Mini-cursos: atividade paralela
Oficinas: atividade paralela
8:00 às 9:30 - Apresentação dos encaminhamentos das Rodas de Conversas
Coordenador/a: Economista Doméstico
9:30 às 10:50 - Soberania Alimentar como Política Pública na perspectiva da Agricultura Familiar
Palestrantes: Mariana Suassuna
CONAB
MDS ou CONSEA
Zênia Tavares-Economista Doméstico/profª do Deptº de Ciências Domésticas-UFRPE(Coordenadora da mesa)
10:50- Debate
11:10 - Relato de Experiências
Coordenador/a: Economista Doméstico
12:20 - Almoço
TARDE
13:30 às 14:10- Mesa-redonda - Políticas Públicas para o Desenvolvimento sustentável: o papel do Estado
Palestrantes:Laura Duque-Arrazola-Profª do Deptº de Ciências Domésticas
Maria Vicência Tenório-Extenionista IPA
14:10- Debate
14:30 às 15:00 -Palestra: Qual o papel a importância das Associações, Sindicatos e Conselhos de classe?
Palestrante: Sugestão: advogado (com experiência na área sindical)
15:00 - Debate
15:20 - Intervalo
15:40 - Assembléia Extraordinária da ABED
Oficinas - atividade paralela

DIA 13 DE AGOSTO DE 2010
MANHÃ:
8:00-Curso de Formação em Economia Solidária - atividade paralela
8:00 às 18:00- Fórum Estadual de Economistas Domésticos
Pauta: Encaminhamentos das propostas dos grupos de trabalhos formados no XX CBED
Coordenação: Sande Gurgel-Economista Doméstico/profª da UFC
18:00 - Confraternização


Fonte: Departamneto de Economia Doméstica/UFV

CONCURSO EMATER-PR 6 VAGAS PARA ECONOMISTA DOMÉSTICO

O Instituto EMATER está lançando hoje Edital que estabelece as regras do Processo Seletivo Simplificado para o preenchimento temporário das vagas e respectivas funções do EMATER, em conformidade à autorização governamental.
As incrições vão do dia 02 de Junho ao dia 11 de Junho.
Serão contratados 100 (cem) profissionais de diversas áreas. Essa contratação ocorrerá sob a forma de Contrato de Regime Especial estabelecido pela Lei Complementar nº 108, de 18 de maio de 2005,
vinculado ao Regime Geral de Previdência Social, com vigência por prazo de 12 (doze) meses, objetivando a realização das atividades e compromissos assumidos pelo Governo do Estado.
Estamos anexando o Edital e a ficha de Inscrição. Solicitamos atenta leitura do Edital e de seus Anexos, para que o processo seja bem entendido.
Acima de tudo, pedimos a colaboração de cada colega para a divulgação, na sua área de atuação, desse Processo Seletivo Simplificado, oportunizando que profissionais de seu município possam participar do mesmo e colaborando para dar maior transparência ao processo.
Dúvidas poderão ser esclarecidas com o Parchen (3250-2229) ou Rosane (33250-2349) na GDP.

Sds.
Conselho Diretor
Instituto EMATER

Maiores inforamções no site do concurso: www.emater.pr.gov.br