O Brasil nunca teve um salto tão grande no seu desenvolvimento quanto o que se vê nos dias de hoje, nossa economia vem respondendo bem a todas às diversidades da economia global. Os saltos de indicadores sócio-econômicos podem ser mensurados e vistos permeando todas as pesquisas da área de economia. Logo, a expressão renda X consumo se iguala a uma economia em que fica evidente o poder que o brasileiro vem alcançando como consumidor.
Um dos pilares desta expressão ocorre na alimentação. O poder aquisitivo do brasileiro tem proporcionado o acesso a uma alimentação mais diversificada. No entanto, esta se mostra repleta de armadilhas. A indústria de alimentos nunca se valeu tanto de suas tecnologias para atrair nichos e consumidores tão vorazes como os de hoje. As facilidades tecnológicas da indústria de alimentos consegue chegar a todas as classes sociais. E nessa hora informação é ferramenta imprescindível para não cair nas armadilhas da atual alimentação brasileira. De acordo com a pesquisa do IBGE (2011) quanto maior a renda maior a chance de as pessoas se alimentarem fora de casa.
A alimentação do brasileiro, é repleto de itens basicamente industrializados. Foi se o tempo, em que as donas de casa preparavam uma sopinha de legumes, hoje, elas recorrem ao macarrão instantâneo que vem com vários sabores e tempero, com ingredientes que muitas donas de casa não conhece que é o sódio, presente no velho e bom sal de cozinha e encontrado em quase todos os alimentos. Além do sódio, pode-se perceber também um aumento no consumo de gorduras e carboidratos. É importante destacar, que óleos, carboidratos e proteínas são elementos importantes para o desenvolvimento do ser humano, no entanto, devem ter seu consumo regulado e quantificado.
A pesquisa do IBGE vem mostrar o quanto o fator renda interfere na qualidade da alimentação humana, por isso, os programas de educação nutricional se fazem necessários em todas as classes sociais. Orientar para uma alimentação saudável e aquisição de alimentos seguro para a saúde do brasileiro. Muitas doenças, como a hipertensão, doenças cardiovasculares e diabetes são reflexos do que o brasileiro anda comendo. E para o governo é melhor prevenir do que tratar.
Deste modo, a vida moderna trouxe um ritmo acelerado ao brasileiro, as pessoas se alimentam daquilo que é mais rápido e prático, o que acarreta diminuição dos nutrientes e aumenta as calorias. E agregado a isto, a atividade física fica relegada a segundo plano. Por isso, adquirir uma educação alimentar é tarefa que parte de todos e com a ajuda de programas nutricionais. E retomar velhos hábitos de preparar seu próprio alimento. Um prato com carboidrato, leguminosa, protéico e verduras ou legumes (cozidos) e frutas como sobremesa, traduzindo:
arroz+feijão+carne(branca)+salada+fruta = alimentação saudável.
Fonte:
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2011.
Autor: Guélmer Faria
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