A questão ambiental ganha dimensão cada vez maior em nossa sociedade. Entender os paradigmas que cercam essa nova visão do habitat pelos seus habitantes é condição sine quo no, para alavancar ações em prol de uma sociedade mais justa, igualitária e sustentável.
O meio-ambiente sempre esteve presente na vida dos indivíduos, e dele durante muito tempo se extraiu tudo que necessitava. Com o advento da industrialização e a onda desenvolvimentista, as nações passaram a exarcerbar seu uso. Desta forma, culminando no que hoje, é luta de todos- a "questão ambiental".
Porém, muitos dos povos que vivem aos arredores de áreas de preservação ambiental, passaram a ter que se enquadrar nos moldes de uma preservação, vindas de políticas de "cima para baixo", que não considera o elemento fundante deste processo- são os chamados povos da floresta, populações tradicionais, comunidades ribeirinhas, etc.
Ocasionando ações que trabalhem a dimensão social dentro da perspectiva ambiental. Estas se pautam na preservação ambiental, promoção e conscientização da preservação, minimizar o impacto dessa população no ambiente, orientar quanto o impacto do consumo no meio ambiente, integrar a comunidade junto aos orgãos públicos para que busque políticas sociais a esta população, organização social, educação ambiental, educação sanitária, educação alimentar, trabalhar com famílias removidas de áreas de risco, trabalhar a questão de gênero no meio ambiente (uma vez que é a mulher a grande responsável pela subsistência familiar- agroextrativismo), trabalhar a questão ambiental com catadores de material reciclável e carroceiros. E sempre procurar incorporar o meio ambiente para melhorar a qualidade de vida.
Desta forma, a atuação do profissional da área de Ciências Sociais ganha corpo no trabalho social, atráves da ações humanitárias e democráticas para a promoção de aptidões e capacidades com vistas a promover bem-estar social.
Fonte: Guélmer Faria
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