Será realizado na Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) nos dias 26, 27 e 28 de Agosto o I Colóquio Internacional “Recursos na luta contra a pobreza: entre o controle societal e reconhecimento social”. Dentre as comunicações que serão apresentadas, está o trabalho intitulado: Agricultura familiar, agroecologia e gênero: a tríade do novo paradigma do desenvolvimento no meio rural, que será apresentado pelos autores: Profº Délcio César Cordeiro Rocha (Professor do Instituto de Ciências Agrárias da UFMG) e Guélmer Júnior Almeida de Faria (Economista Doméstico, formado pela UFV).
Este trabalho trata do novo paradigma de desenvolvimento rural que está calcada na tríade: agricultura familiar, agroecologia e gênero. O elo norteador para este estudo foi uma investigação bibliográfica. Considerando o novo paradigma do desenvolvimento rural, pode-se perceber que a legitimação da agricultura familiar passa pela valorização do capital humano que é representado pela figura do agricultor-camponês. Sendo através do incremento da diversificação das culturas, aproveitando o máximo os recursos da propriedade, adotando sistemas agrossivilpastoris e da sustentabilidade. O novo modelo de desenvolvimento no meio rural busca legitimar a agricultura familiar como fonte produtora e reprodutora, que, aliada a agroecologia sugere uma interação mútua de preservação do meio ambiente e de aquisição de novas práticas agrícolas. Assim, se insere o gênero como categoria que norteie tal lógica de interação através da equidade.
Conclui-se que o enfoque agroecossistêmico é fundamental para alcançar níveis de desenvolvimento compatíveis de sistemas de produção economicamente viáveis, ecologicamente equilibrados, socialmente justos e culturalmente aceitáveis. Logo, ao categoria gênero vem para abarcar a variedade de relações sociais aí existentes, questionando as relações de desigualdades sociais, reivindicando políticas sociais que promovam equidade de gênero. Assim, entende-se que a tríade do novo paradigma de desenvolvimento rural deva sim contribuir para que se façam políticas sociais construídas “de baixo para cima”; onde se originam de fato a participação mais efetiva dos membros da própria comunidade.
Informações Colóquio Internacional: http://www.coloquiointernacional.unimontes.br/
Fonte: Guélmer Faria
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